Boa noite,
hoje venho compartilhar com vocês, algo que me surpreendeu muito hoje e me fez refletir muito sobre a responsabilidade de ter um filho.
Duas vezes na semana, levo minha filha para o curso de inglês. Acontece que na rotina que temos aqui em casa, o mais favorável é sempre esperar a aula acabar e espero por ela na escola mesmo. As vezes levo o computador, trabalho de lá, as vezes vou até a padaria, mas sempre jogo rápido e passo a maior parte do tempo na recepção.
Durante a aula, algumas vezes, a turminha passa para regar as plantas que eles estão cultivando desde o início do semestre. E no caminho, passam muito próximo da porta de vidro que dá para ver o estacionamento e a recepção. Hoje, uma menininha da turma, amiguinha da Ella virou e saiu correndo, pedindo pela "mommy", logo a professora disse que a mãe já voltaria. No entanto, isto despertou o interesse das outras crianças de procurar pelos seus pais. A Ella me olho, deu um tchauzinho e voltou feliz da vida para a fila da turma, outras duas crianças gritaram "mommy, mommy". Bom, de fato o que me chamou a atenção foi uma outra menina que virou e gritou, cadê a minha babá .... eu quero a minha babá.
Então vocês podem pensar, ok, o que tem demais a criança procurar pela babá que provavelmente é a responsável por levá-la e buscá-la em suas atividades semanais. Acontece que foi um momento de total afeto e carinho, onde as crianças estavam procurando por seus pais e esta criança, em seus olhinhos mostrava que quem naquele momento poderia lhe dar algum afeto era exclusivamente a babá.
Hoje é cada vez mais comum nos depararmos com pais, que colocam filhos no mundo e tercerizam não só as atividades das crianças, trocar fralda, roupa, colocar pra dormir, mas também sua presença afetiva.
Considero a presença dos pais algo primordial e fundamental na vida de qualquer criança!!!! E isto nada substituirá, nem mesmo alguém que ame muito seus filhos!!!! Sei que é um assunto delicado e não podemos julgar a família de ninguém, mas faço este desabafo pois sinceramente não me senti confortável em presenciar algo assim.
Sugiro ainda que leiam este post antigo, vale a pena. Clique aqui.
Beijos,
Pri
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